Maurício Marques diz que reforma administrativa não tem qualquer motivação de ordem política

Fotos: Assessoria/Prefeitura

O prefeito Maurício Marques concedeu entrevista na manhã de hoje para esclarecer os motivos da reforma administrativa que está sendo realizada na Prefeitura de Parnamirim.

Maurício anunciou a extinção das secretarias de Planejamento e Saneamento e a fusão de Turismo com Esporte e Lazer.

As ações relacionadas ao Planejamento serão anexadas a Finanças e Saneamento integrará a pasta de Obras. A readequação vai extinguir 80 cargos comissionados.

A expectativa é de que a redução seja de R$ 550 mil por mês na folha de pagamento de salários. “Esse valor pode parecer pouco, mas com ele vamos poder dar continuidade aos nossos projetos”, disse o prefeito.

Maurício falou ainda da importância de esclarecer as modificações na administração para evitar informações contraditórias e ressaltou que a readequação na estrutura administrativa não tem conotação pessoal ou política, mas sim, a necessidade de reduzir valores com a pagamento de pessoal para que o município possa se adequar à Lei de Responsabilidade Fiscal.

Dificuldades

De acordo com o prefeito, desde 2009 Parnamirim enfrenta dificuldades financeiras devido à crise econômica que assola a maioria dos municípios brasileiros.

“Tivemos que realizar um concurso público para contratação de 725 professores e, desde então, tivemos um aumento de R$ 10 milhões anuais na folha de pagamento”, afirmou o prefeito.

Com a queda da receita e o aumento do número de servidores, Parnamirim ultrapassou o limite prudencial que é de 51,3%. A primeira medida para reduzir gastos com pessoal foi o corte de plantões extras nas unidades de Saúde.

Além disso, foram adotadas medidas para reduzir custos operacionais. Em novembro foi instituído apenas um turno de expediente no Centro Administrativo.

Com a alteração a prefeitura tem reduzido aproximadamente R$ 80 mil por mês em despesas com alimentação, energia elétrica e telefonia.

Maurício anunciou que ainda podem ocorrer mudanças na estrutura da prefeitura, caso o município não consiga atingir os índices determinados pela Lei de Responsabilidade Fiscal.

“Em 90 dias vamos fazer uma avaliação dessas mudanças para ver como estamos e ai sim poderemos fazer outras adequações”, enfatizou o prefeito.